O governo federal anunciou um programa de incentivo para reduzir os preços dos veículos e aquecer a indústria automotiva. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin, divulgaram os detalhes em uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
Inicialmente voltado para a venda de carros de entrada, o programa foi repaginado e agora tem como foco automóveis de carga e ônibus. O governo destinou um total de R$ 1,5 bilhão para o programa, sendo R$ 500 milhões para automóveis, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus.
Os descontos para carros vendidos por até R$ 120 mil variam de R$ 2.000 a R$ 8.000. Já os descontos para caminhões e ônibus podem chegar a R$ 99.400 no preço final dos veículos.
Os critérios para determinar o valor da isenção envolvem o preço do veículo, sua eficiência energética e a produção de peças em fábricas brasileiras. Os descontos fiscais terão duração de até 120 dias ou até que o orçamento reservado de R$ 1,5 bilhão seja esgotado.
Uma das metas do programa é estimular a renovação da frota de ônibus e caminhões com mais de 20 anos de idade. Proprietários terão que apresentar o licenciamento do veículo antigo, que será substituído por um novo.
Para financiar o programa, o governo espera compensar as perdas de arrecadação com a receita proveniente da cobrança de impostos federais sobre o diesel. A expectativa é que até o final deste ano, a arrecadação adicional com o diesel seja suficiente para cobrir os R$ 1,5 bilhão utilizados no programa.
O programa de incentivo automotivo busca impulsionar o setor e proporcionar benefícios aos consumidores, estimulando a demanda por veículos e fortalecendo a indústria automobilística do país.
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